Preste atenção ao seu computador e principalmente aos indícios de que ele foi hackeado, pois caso um hacker utilize seu computador para cometer um crime, o responsável por um processo também é o dono do PC.
A velha regra de não abrir um site on-line nunca foi tão importante. Em um caso civil, você pode ser culpado de uma invasão hacker, mesmo que não tenha nada a ver com o ataque, simplesmente porque não conseguiu se proteger adequadamente. Nos recentes ataques de hackers a sites do governo federal, sites de bancos internacionais, redes de videogame Playstation e até mesmo o site do FBI assustaram as pessoas.
Os ataques atingiram sites importantes, mas o medo de ser hackeado está em toda parte. Os brasileiros deveriam realmente ter medo desses hackers? A advogada especializada em crimes cibernéticos Patrícia Pinheiro diz que sim. Você sabe por quê? Esses criminosos não queriam invadir o seu computador, mas podem usá-lo para cometer outros crimes.
E você pode pagar por isso. “É importante que o usuário comum busque informações sobre como navegar com segurança e como usar os dispositivos corretamente. Ele tem sua parcela de responsabilidade. Ele deve cuidar do seu carro; Se ele possui um computador usado em um crime, ele é responsável por ele como proprietário”, explica Patrícia.
Segundo a advogada, é importante que a pessoa mantenha seu computador atualizado e esteja sempre atento às ameaças. Criminalmente, o usuário pode ser inocente em um caso de crime cibernético, mas em um caso civil, ele pode ser considerado negligente ou cúmplice da entrada do hacker e, portanto, foi uma espécie de cúmplice do crime. foi hackeado? Não há como saber, diz um especialista em crimes digitais.
Pelo menos, se o usuário médio não tiver conhecimento nesta área. Os hackers têm a capacidade de entrar e sair de sistemas e servidores e ficar invisíveis, ainda é possível detectar uma invasão, mas apenas por meio de auditorias e testes online. “Através dessas ferramentas, as vulnerabilidades do sistema são descobertas e medidas de segurança são então aplicadas a essas vulnerabilidades.
Como é difícil para o cidadão comum descobrir que seu computador foi hackeado, Eu aconselho os usuários a manterem o antivírus atualizado. e observe sinais básicos de interferência. Um desses sinais é a atividade da máquina quando a pessoa está longe do computador por exemplo, quando ela sai para fazer outra coisa e quando volta, um site está aberto ou algo está diferente.
Outros dados são detectados por antivírus comuns. É importante que os usuários se lembrem de não abrir e-mails estranhos ou baixar programas de origem desconhecida, supostas cartas ou e-mails de bancos parecem agora mais valiosos do que nunca. “Se, graças a um desses programas, o hacker conseguir usar o computador e transformá-lo em zumbi, o usuário pode ser responsabilizado.
O único limite no mundo virtual é a imaginação do hacker Tudo é possível. Quanto mais conhecimento ele tiver, mais acesso ele terá. Ele pode obter todas as informações que uma pessoa possui. O alarme dado não é em vão. Por negligência das pessoas, ataques a contas bancárias para roubar informações importantes têm se tornado mais comuns.
Como ninguém está protegido e não existe legislação no Brasil que regule essa área, a tarefa é fácil para os cibercriminosos. Hoje ainda não existe uma legislação específica. Mas existe uma forma de classificar os crimes utilizando o que já existe no código penal. É muito comum, por exemplo, caracterizar crimes como identidades falsas ou ameaças – quando a pessoa diz que vai roubar seus dados.
Há também o crime de degradação, quando há invasão de si mesmo e há também a criação de quadrilha, Na área criminal, a autoria do crime deve ser comprovada e, portanto, a pessoa deve ser flagrada praticando a atividade ilícita. “Mas na responsabilidade civil o responsável é o dono do computador, se o tipo de crime for antigo.
Porque temos uma frota muito maior de computadores pessoais que pertencem a usuários descuidados que não se preocupam com a segurança e deixam a porta aberta para hackers, Porém, o problema tem solução. A partir do momento que alguém entra num sistema, essa pessoa já deixa uma marca, Portanto, por pior que uma pessoa sofra uma agressão, ela pode recorrer às autoridades para investigar o crime.
O profissional do cibercrime verifica os padrões dos invasores para identificar de onde eles vêm. O computador hackeado registra o IP (Internet Protocolo) de quem entrou, Portanto, a solução é chamar a polícia assim que suspeitar que o computador foi hackeado ou usado como zumbi.
A primeira coisa que você deve fazer quando suspeita que seu computador foi hackeado é denunciar a polícia. Isso evita a responsabilidade do ataque, mesmo civil, recaia sobre o usuário, que também passa a ser vítima, Depois disso, você deve contratar um especialista ou instalar antivírus melhores e tentar livrar-se de invasores. Se necessário, o usuário também tem que treinar seu computador.
Milhares de hackers são realizados todos os dias no Brasil, mas pela primeira vez eles estão concentrados em sites governamentais. Como não existe lei específica para crimes eletrônicos, não há segurança, A Lei do Cibercrime não é só para os criminosos. Deve ser útil também para a empresa ocupada, e para os usuários, especifica o perito criminal.
Você nunca sabe se o bandido não está no seu computador. E pode ser agora, agora. Porém, mesmo com todas estas informações ainda é difícil detectar esta intrusão no nosso computador. Se sites governamentais também são atacados, imagine o nosso.
Já falei aqui antes que minha senha foi roubada, então perdi meu e-mail, tive que criar outro. Conforme declarado aqui, o bandido eu computador e eu não o conheço. Acabo pagando por um crime que não cometi. É como se alguém tivesse encontrado um documento que perdi e deixado na cena do crime. Quem é o criminoso?
Geraldo de Azevedo
Nenhum comentário:
Postar um comentário