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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

O QUE ERA UM FARAÓ?




Um faraó era o título dado aos antigos reis do Egito, que exerciam poderes políticos, religiosos e militares. O termo "faraó" tem origem na palavra egípcia "per-a'a", que significa "grande casa" e se referia ao palácio real. O faraó era considerado o governante supremo e divino, representando uma figura de autoridade e adoração.

O faraó era responsável por liderar o governo, promover leis, administrar a justiça, supervisionar projetos de construção, manter a estabilidade do país, comandar o exército e desempenhar rituais religiosos importantes. Os faraós também eram considerados mediadores entre os deuses e o povo egípcio, sendo vistos como encarnações de divindades ou como filhos dos deuses.

O título de faraó passava de pai para filho, geralmente através de uma linhagem familiar. O faraó era rodeado de uma corte de nobres, sacerdotes, funcionários administrativos e militares, que o auxiliavam em seus deveres e asseguravam o funcionamento eficaz do reino.

Assim, o faraó tinha um papel central na sociedade egípcia antiga, representando a autoridade suprema, o líder político e religioso, e o governante responsável por manter a ordem e prosperidade do Egito.

Cleópatra foi faraó do Egito de 51 a.C. até sua morte em 30 a.C., totalizando aproximadamente 21 anos de governo.

Cleópatra teve vários maridos e amantes ao longo de sua vida. Entre eles estão:

1-Ptolomeu XIII - Seu irmão, com quem se casou e governou inicialmente o Egito. No entanto, seu relacionamento era turbulento e Cleópatra foi  forçada a fugir para buscar apoio.

2-Júlio César - Cleópatra se envolveu romanticamente com o famoso general romano durante seu exílio no Egito. Juntos, tiveram um filho       chamado Cesarião.

3-Marco Antônio - Após a morte de Júlio César, Cleópatra formou uma aliança com Marco Antônio, um dos líderes romanos, com quem teve três filhos: Alexandre Hélio, Cleópatra Selene II e Ptolomeu Filadelfo.

Esses foram alguns dos relacionamentos mais conhecidos de Cleópatra, que aproveitou suas conexões com líderes romanos poderosos para consolidar seu poder e influência no Egito.

Existem teorias e especulações sobre o destino dos corpos de Cleópatra e Marco Antônio, mas não há evidências conclusivas sobre o assunto. Acredita-se que ambos tenham sido sepultados em um mausoléu em Alexandria, no Egito, após suas mortes. No entanto, ao longo dos séculos, o mausoléu foi destruído e saqueado, e os corpos desapareceram.

Uma teoria sugere que os corpos de Cleópatra e Marco Antônio foram cremados em conformidade com os costumes funerários romanos, uma vez que sua morte ocorreu durante o período em que o Egito estava sob o domínio romano. No entanto, como não há provas diretas, a verdade sobre o destino de seus corpos permanece desconhecida.

É importante ressaltar que o Egito tem uma longa tradição de mumificação, mas o costume de cremar os mortos também era conhecido e praticado em algumas situações específicas. No caso de Cleópatra e Marco Antônio, a incineração não pode ser descartada, mas também não pode ser confirmada com certeza.

Os filhos de Cleópatra foram Júlio Césarion e os gêmeos Alexandre Hélio e Cleópatra Selene. Após a morte de Cleópatra e de Marco Antônio, seus filhos foram capturados por Otaviano, mais tarde conhecido como o imperador romano Augusto. Júlio Césarion foi executado por ordem de Augusto, enquanto Alexandre Hélio e Cleópatra Selene foram levados para Roma e criados na corte imperial.

Após a morte de Cleópatra em 30 a.C., o Egito deixou de ser um reino independente e se tornou uma província do Império Romano. Como resultado, não houve um sucessor direto de Cleópatra como faraó. O poder político e administrativo passou para as mãos dos governantes romanos, com um prefeito romano ou um governador sendo designado para governar o Egito em nome do Império Romano.

Embora o título de faraó tenha perdido sua autoridade real, alguns governantes romanos que ocuparam o cargo de prefeito do Egito podem ter adotado títulos egípcios honoríficos, mas isso não implicava em um reinado efetivo como faraó. A administração do Egito foi essencialmente integrada ao sistema imperial romano, encerrando a era dos faraós no país.






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